Apesar de não ser um dos temas prioritários deste "blog", a vida política, pela importância de que se reveste na direcção das principais orientações do País, não nos é indiferente, pelo que nunca deixamos de analizar algumas questões determinantes para o futuro de todos.
Os resultados das últimas eleições legislativas, que se enquadraram dentro do esperado, tiveram como consequência um cenário complexo, sem maiorias defenidas onde o principal derrotado, o Partido Socialista, pode, sem qualquer mérito próprio e após uma campanha eleitoral desastrosa, revelar-se como o mais beneficiado.
Sem uma maioria de deputados, a vitória da coligação composta pelo Partido Social Democrata e pelo Partido Popular pode não passar de uma expressão numérica, sem consequência prática caso a totalidade dos restantes partidos com expressão parlamentar convirjam para algum tipo de entendimento que, parecendo programaticamente impossível, tal as diferenças entre sí, pode ter um efeito prático, sobretudo perante uma óbvia ambição de poder inerente à natureza da totalidade das formações políticas.
Charneira nesta complexa equação, o Partido Socialista vê-se perante a opção de viabilizar uma solução governativa à sua direita, da qual não fará parte, ou liderar uma coligação com os partidos à sua esquerda, onde terá a primazia, podendo assim, só com apoios parlamentares, ou em coligação, vir a formar governo.
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