domingo, outubro 02, 2016

Lisboa, cidade fechada - 12ª parte

Infelizmente, tal como seria previsível, do novo ordenamento do tráfego, manifestamente absurdo e que levanta dificuldades aos moradores, que para alcancarem as respectivas residências, têm que optar entre uma larga volta ao bairro ou circular em sentido contrário, os acidentes também aumentaram.

O deslocar a faixa de rodagem do centro da rua, onde era ladeada, de forma simétrica, por estacionamento e passeio, para um dos lados, onde resta o estreito passeio orginal, entre esta e as edificações, reduziu em muito o ângulo de visão e a distância a que os veículos se vêm, resultando em choques.

Com vias extremamente estreitas, sem possibilidade de desvio excepto na direcção dos passeios mais largos, caso não estejam, como habitualmente, a servir de estacionamento, os embates são inevitáveis, pelo que o risco para veículos e peões aumentou de forma substancial, numa demonstração óbvia da falta de bom senso de quem planeou de forma tão absurda a circulação.

Por outro lado, face à impossibilidade de circular de acordo com as necessidades, o número de veículos em contramão aumentou, muitas vezes acelerando para terminar mais rapidamente a ilegalidade que praticam, sendo de prever que acidentes de maior gravidade irão surgir em breve, sendo tal imputável directamente a quem ordenou desta forma o tráfego no interior do bairro.

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