Relativamente a esta última possibilidade, e porque ainda não foram efectuadas quaisquer reparações ou instalados equipamentos destinados a conter movimentações de terras, caso as condições climática sejam desfavoráveis, o risco de novos aluimentos estão bem presentes, bastando para tal que o peso resultante da infiltração de águas nos solos e o seu desprendimento ocorra.
Naturalmente, temos que nos interrogar quanto ao licenciamento de alguma obras, nomeadamente em locais onde os declives são maiores, e que, podendo ter preços elevados em virtude da excelente vista sobre a cidade, não deixam de implicar riscos, sobretudo quando se trate de obras de elevada volumetria, algo que tende a acontecer como forma de rentabilizar os elevados investimentos necessários para a sua execução.
A tomada de posse administrativa por parte da autarquia e a sua disponibilidade para efectuar obras, mesmo antes de apurar responsabilidades, aponta para uma admissão da sua falta de acção ao longo de meses, ao longo dos quais ignorou os alertas, sendo uma forma de tentar escapar a uma responsabilização directa, mais que justificável quando existe uma manifesta omissão dos deveres que tem para com os munícipes.
Esta não é uma situação única nos últimos dias em Lisboa, com o aparecimento de um buraco no pavimento da Avenida de Ceuta, um dos eixos rodoviários mais importantes da cidade, a reforçar a necessidade de prevenir o surgimento deste tipo de ocorrências, mais frequentes nos locais onde existem lençóis subtarrâneos, como, neste caso, o caneiro de Alcântara.
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