O recente aliciamento de uma criança através de uma rede social, neste caso concreto o Facebook, por parte de alguém que recorria sistematicamente a perfis falsos, veio colocar outra vez nos meios de comunicação social os perigos de um acesso não acompanhado à Internet por parte dos mais jovens e as dificuldades de os respectivos tutores detectarem situações de risco.
A intervenção do director da Polícia Judiciária de Braga e a de alguns especialistas na matéria foi extremanente pedagógica, alertando para os vários perigos existentes e para a responsabilidade de familiares e educadores nesta matéria, para a qual necessitam de estar preparados, o que implica alguns conhecimentos técnicos e a sensibilidade para detectar situações menos claras.
Naturalmente, só estabelecendo uma relação de confiança com os mais jovens, e monitorizando a sua actividade, é possível protegê-los com alguma eficácia, pelo que este será sempre o primeiro passo, consciencializando-os dos perigos inerentes à exposição num rede social e à extrema dificuldade de determinar, com algum grau de certeza, a genuinidade de um determinado perfil, estabelecendo se este corresponde, efectivamente, a quem pretende representar.
Não sendo possível ter certezas imediatas, existe um conjunto de indícios que permite suspeitar de um perfil numa rede social, dependendo, naturalmente, do tipo de possibilidades que esta oferece em termos de configuração e interligação entre os próprios utilizadores, nomeadamente na partilha de informação e as opções de privacidade que oferece.
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