A queda de um helicóptero na quinta-feira passada, em Sobrado, no concelho Valongo, durante o combate a um incêndio, vem elevar para oito o total de aeronaves que tiveram acidentes durante missões relacionadas com fogos florestais, um número elevado face ao que se verificou em anos anteriores e ao número de ocorrências contabilizadas.
Infelizmente, ao contrário dos acidentes anteriores, nos quais apenas se registaram feridos ligeiros, do acidente em Valongo resultou a morte do piloto, um militar da Força Aérea e comandante de bombeiros de Cete, uma consequência comum quando uma aeronave embate num obstáculo, neste caso concreto linhas de alta tensão, durante o voo, vindo a cair descontroladamente no solo.
Pouco antes, o helicóptero, uma aeronave privada e requisitada para o efeito, tinha deixado uma equipa de elementos da GNR sobre o terreno e efectuado pelo menos três descargas, tendo embatido com a cauda nos cabos eléctricos, provocando um contacto entre estes, do que resultou uma descarga, e caindo imediatamente, sem que o piloto tivesse qualquer possibilidade de reagir e compensar o impacto.
As causas dos acidentes são diversas, e terão que ser individualmente apuradas nos inquéritos inevitavelmente decorrentes deste tipo de incidente, mas, com base no inicialmente apurado, os problemas mecânicos ou técnicos têm predominado, seguindo-se os erros de pilotagem, pelo que se aponta para dois conjuntos de causas distintas e com origens que, numa primeira análise, serão completamente diferentes, mas podendo ter um traço comum.
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