Uma avaria na rede da Vodafone, supostamente resultante do corte de fibra óptica devido a obras na Praça de Espanha, em Lisboa, veio expor a fragilidade do sistema de comunicações existente neste País e a forma como as operadoras gerem este tipo de problema.
Alegadamente, o corte terá ocorrido na manhã de 5ª feira, dia 09 de Julho, mas o facto é que nem todos os clientes deste operador que viram o serviço interrompido sofreram esse constrangimento a essa hora, ou seja, aparentemente os cortes não foram em simultâneo.
Assim, temos que deduzir que houve cortes que resultam do processo de reparação, nalguns casos aparentemente confirmados pelo horário, demasiado certo para parecer não planeado, com interrupção a seguir ao almoço e reactivação ao final da tarde, sendo possível que tenha havido desvio de recursos de modo a que clientes estratégicos tenham sido menos afectados.
Sendo certo que existem situações críticas, como estabelecimentos de saúde ou instituições financeiras, cabe ao operador implementar a redundância do sistema, que será um custo acrescido para o cliente, mas nunca será de aceitar, ou tolerar, que tal seja feito à custa de outros clientes, entre estes aqueles cuja actividade depende de um sistema de comunicações que contratualizaram.
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