Já abordamos a questão da qualidade das máscaras utilizadas nesta pandemia previamente, insistindo na necessidade de haver critérios de selecção, sobretudo quanto destinadas a utilização em situações nas quais o risco de infecção é maior, estabelecendo linhas de orientação ou mesmo a imposição de restrição a modelos que obedeçam a normas reconhecidas.
Actualmente, apenas é requerido, legalmente, o uso de uma máscara em determinadas situações ou locais, sem especificar características, pelo que podemos ver desde máscaras cirúrgicas, modelos de fabrico caseiro, respiradores ou as chamadas máscaras comunitárias que, podendo ser certificadas, são pouco seguras.
Na Alemanha tem sido vindo a ganhar consistência a necessidade de implementar normas que obriguem a, em situações de maior risco, que podem ser a frequência de locais de maior aglomeração, usar máscaras que ofereçam um nível mínimo de protecção, estando em estudo a possibilidade de se optar pelas que seguem a norma FFP2.
Esta norma, que tem como sensivelmente equivalente as N95, terá uma capacidade de filtragem que ronda os 94 a 95% das partículas, um valor francamente mais elevado do que a maioria dos modelos actualmente em uso, deixando os modelos de topo, como as FFP3 e N99 para os profissionais que delas necessitam.
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