Passados 20 anos sobre os trágicos ataques do 11 de Setembro de 2001, para além de lamentar a enorme perda de vidas humanas e a destruição causada, muito ainda está por apurar, inclusivé a nível de cumplicidades internacionais, cujos interesses dos próprios Estados Unidos, parecem querer ocultar.
O nível de preparação exigido para um atentado desta dimensão, para além de um extenso trabalho de planeamento e coordenação, da aquisição de conhecimentos técnicos de de meios, ainda hoje levanta dúvidas, dando origem não apenas a inúmeras teorias da conspiração, na sua esmagadora maioria, aburdas, mas também a sérias suspeitas de envolvimento de terceiros, que poderão ter auxilidado ou, mesmo que indirectamente, contribuído para o ataque.
Um conjunto de documentos recentemente desclassificados, e agora publicamente acessíveis, podem contribuir para clarificar alguns aspectos do ataque, mas possível o envolvimento de protagonistas de relevância estratégica para os Estados Unidos e seus aliados, continua a levantar dúvidas impossíveis de dissipar face aos segredos que, por razões de segurança ou privacidade, continuam a ser mantidos.
Neste 20º aniversário, a melhor homenagem que se pode prestar a quase três milhares de mortos e a uma infinidade de vidas que foram para sempre afectadas, algumas de forma devastadora, é revelar a informação disponível, punir os responsáveis que ainda não foram presentes à justiça e fazer todo o possível para que tal não se repita, promovendo as medidas estruturais para que tal se revele impossível.
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