Quando a Starlink estabeleceu preços de acesso à Internet via satélite e disponibilizou o serviço em Portugal, fornecendo pontos de acesso que podem ser facilmente instalados, sem depender de cabos, e que se podem manter activos recorrendo a baterias, caso haja falhas na rede eléctrica, esta pareceu-nos, imediatamente, uma solução interessante para manter redes de emergência em locais remotos ou onde existam vulnerabilidades que possam implicar a perda de conexão.
Por pouco mais de 700 Euros e uma mensalidade de 99 Euros, para um particular, é possível ter um acesso via satélite, sendo óbvio que o Estado pode obter preços completamente diferentes, seja via Starlink, que usamos como exemplo, seja recorrendo a um concorrente, valor esse que se deve comparar com o de outras soluções, seja a nível de custos, seja de funcionalidades.
No entanto, a expressão "5G", demasiadamente na moda, parece mágica, pelo que podemos assistir a um afunilamento das soluções, estreitando horizontes e ponde de lado outras possibilidades que, podendo ou não ser as mais vantajosas, devem ser analizadas, mesmo se para serem posteriormente excluidas, aumentando assim a possibilidade de uma solução mais consistente e conferindo maior transparência ao processo.
Temos muitas dúvidas quanto a este novo concurso, tal como sempre tivemos na gestão e evolução do SIRESP, que mantém, mesmo que evoluindo para o 5G, um conjunto de vulnerabilidades reconhecidas, fruto das redes que o sustentam, sendo dúbio que estas sejam ultrapassadas se não se optar por uma abordagem completamente distinta da actual.
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