terça-feira, julho 26, 2022

Mais uma inspecção do Discovery - 2ª parte

Não sendo tão confortável como um automóvel comum, faltando muitos dos acessórios e equipamentos mais actuais e indiscutivelmente sem atingir as mesmas velocidades, os Discovery 300 Tdi são resistentes, muito práticos e não são penalizadores em viagens longas, em viagem de cruzeiro dentro dos limites de velocidade legais, tendo como senão o facto de serem classe 2 nas portagens, o que implica um acréscimo substancial quando se utilize bastante as autoestradas.

Dispondo de um Defender 90 Td5 comercial, o que torna o Discovery essencial, é a sua capacidade de transporte e a sua menor altura, que, em muitos casos, se revelou decisiva na escolha de um lugar para estacionar, permitindo optar por alguns parques cobertos onde o Defender não pode entrar, revelando-se mais fácil e menos cansativo de conduzir, sendo uma boa opção para quem pretende um todo o terreno flexível e, por enquanto, ainda acessível.

Apesar da idade, e de tecnlogicamente ultrapassado, o Discovery 1, seja com o motor a diesel, seja com o potente motor V8, continuam não apenas a ser veículos interessantes, embora com consumos elevados, sobretudo nos motores a gasolina, divertidos de utilizar e fáceis de conduzir, e que tendem a ser um bom investimento, sendo de esperar que o valor de venda, passados alguns anos, supere o que foi pago na altura da compra, obtendo um lucro que vai para além da utilização do veículo.

Sugerimos aos nossos leitores que avaliem estes antigos Land Rover, a caminho de se tornarem clássicos, como alternativa a um segundo carro mais convencional, sobretudo se costumarem efectuar deslocações em locais remotos, com estradas de menor qualidade, ou virtualmente inexistentes, certos de que, mesmo que um dia se arrependam, o investimento será rentabilizado na altura da venda, tal a subida de preços verificada nestes modelos ao longo dos anos mais recentes.

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