terça-feira, dezembro 27, 2005

Velocidades de transmissão de dados em UMTS


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Placa PCMCIA UMTS Merlin U630

As novas tecnologias permitem um acesso cada vez mais rápido à informação, utilizando as redes de transmissão de dados das operadoras de telecomunicações.

A ligação pode ser obtida através de uma placa própria, como a Merlin U630 para redes UMTS, ou da ligação a um telemóvel com capacidade de transmissão de dados, sendo a velocidade máxima determinada pelas capacidades do equipamento e da rede no local e nas condições em que a comunicação se efectua.

Assim, estão actualmente disponíveis a nível europeu 3 diferentes protocolos, a que correspondem distintas velocidades máximas de acesso:

UMTS 384 Kbps
GPRS 53.6 Kbps
GSM 14.4 Kbps

Tipicamente, os equipamentos tentam estabelecer uma ligação utilizando o protocolo mais favorável, que permita uma velocidade mais elevada, a menos que haja uma configuração específica ou restrições contratuais que determinem outro critério.

Quando não é possível comunicar utilizando o protocolo desejado, ou existe uma perda de qualidade derivada das condições de transmissão, o equipamento de comunicação tenta manter a ligação baixando a velocidade ou tentando outro protocolo.

Assim, se um equipamento estabeleceu uma sessão de transmissão de dados via UMTS e perde o acesso a esta rede, tentará operar em GPRS e, caso tal não seja possível, poderá tentar em GSM, com as consequentes perdas em termos de velocidade, sendo que, caso haja uma degradação substancial, a aplicação pode inclusivé deixar de funcionar.

Actualmente, a rede UMTS, normalmente associada aos telemóveis de 3ª geração, apenas cobre áreas restritas do território nacional, pelo que o sistema implementado nos automóveis da Brigada de Trânsito que aqui noticiamos, quando fora dos grandes centros urbanos, tende a ficar demasiadamente lento para ser praticável.

A possibilidade de utilizar ligações de alta velocidade permite o acesso, por exemplo, a sistemas de informação geográfica, como o Google Earth, que, em conjunto com um GPS, pode servir de alternativa aos sistemas de orientação convencionais.

Talvez agora, que a ainda fraca disseminação da rede UMTS afecta directamente os interesses do Estado, possamos assistir a uma maior implementação que venha a cobrir todo o território nacional e não apenas as áreas onde existem mais clientes.

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