Bombeiros alemães durante um incêndio
Antes, os bombeiros, que provêm de quatro corporações da cidade geminada com Vila Real e da Organização Não Governamental (ONG) "@Fire", participaram numa acção de treino, no Monte da Forca, que os alemães consideram "muito importante, porque os portugueses têm mais experiência no combate a incêndios florestais".
"Somos mais especializados em incêndios urbanos e em outras situações, como o desencarceramento de pessoas", segundo explicou, o comandante dos bombeiros de Osnabrück-Haste, Michael Brickwedde, que para além de bombeiro voluntário, é polícia.
A colaboração dos bombeiros alemães já ocorrera no ano passado, altura em que também estiveram presentes meios aéreos desta nacionalidade, e este ano decidiram regressar para efeitos de formação, mas também para ajudar no combate às chamas.
Detlef Maushake é o líder do grupo da Organização Não Governamental "@Fire", que tem grupos especializados em diversos tipos de socorro em catástrofes, e veio a Vila Real pela segunda vez, para aprender com os bombeiros portugueses.
Segundo este responsável, "aprender a trabalhar com os utensílios não é difícil, mas a experiência vale tudo" e ajuda mais do que o "equipamento informático portátil que ajuda a tomar decisões, segundo o vento a humidade, a temperatura e o terreno".
Com eles, veio uma viatura, ainda como protótipo, cedida pela "Advanced Firefighting Technology", com capacidade para 400 litros de água ou espuma, "um volume que triplica, dado o seu uso pressurizado".
Para além de um benvindo reforço, a cooperação internacional poderá dar resultados positivos, conjugando a experiência obtida com os meios tecnológicos e podendo, um dia, dar origem à tão discutida unidade de socorro a nível europeu.
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