domingo, agosto 13, 2006

1.000 bombeiros continuam a combater as chamas


Image Hosted by ImageShack
Os incêndio continuaram durante a noite

Cerca de 1.000 bombeiros combatiam 15 incêndios activos no País pelas 18:15 de hoje, de acordo com informações divulgadas pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Os dois incêndios activos no distrito de Leiria, nos concelhos de Porto Mós e Figueiró dos Vinhos, mobilizam 371 homens, com o apoio de 98 veículos.

Um incêndio no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, apesar de já ter sido considerado circunscrito, ainda obrigava à presença de 108 homens, apoiados por 30 veículos, dois helicópteros e três aerotanques.

No distrito de Aveiro, 73 bombeiros combatiam um incêndio no concelho de Oliveira de Azeméis, enauqnto 34 homens lutam contra as chamas que começaram pelas 17:32 no de Mirandela.

No distrito de Braga, 42 bombeiros enfrentaram incêndios nos concelhos em Guimarães e Viana do Minho, enquanto outros 56 homens foram chamados para combater o fogo que às 17:03 começou em Viseu.

O incêndio que começou há quatro dias em Arco de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, continuava por circunscrever, estando no local 77 bombeiros, 20 veículos, um helicóptero e dois aerotanques.

Por circunscrever também estavam o incêndio no concelho de Sever de Vouga, em Aveiro, onde estão 78 homens, e outro no de Vila Nova de Cerveira, que está a ser combatido por 39 bombeiros.

Ainda no distrito de Braga, mas já circunscrito, está o incêndio de Amares, que começou às 14:25 e foi combatido por 21 bombeiros e seis veículos.

O fogo de Vale de Cambra, que mobilizou 49 bombeiros, e o do Melgaço, onde estão presentes 14 efectivos, também estavam circunscritos pelas 18:30 segundo o SNBPC.

Com a previsão de descida de temperaturas, o SNBPC desceu o nível de alerta de "Laranja" para "Amarelo", sendo de prever que a partir de domingo a situação comece a apresentar melhorias e seja permitido um descanso e uma reposição e reorganização de meios.

Esta última semana veio, infelizmente, por a nu mais uma vez a debilidade de um País onde a falta de medidas estruturais e de prevenção inviabilizam um combate eficaz, demonstrando ainda a falta de preocupação das entidades oficiais com a logística que um combate prolongado envolve.

Foi constrangedor ouvir queixas de bombeiros que permaneceram na frente de fogo dias seguidos, sem local onde descansar, sem a possibilidade de tomar um banho e alimentando-se apenas devido à boa vontade das populações e de alguns restaurantes, que ofereceram as únicas refeições dignas desse nome que foram fornecidas durante este período de grande esforço.

Os incêndios não se vencem unicamente no combate directo, mas também em toda uma envolvência que obrigatoriamente tem que ser repensada, a bem da eficácia na luta e da própria dignidade de quem nela participa.

Sem comentários: