Palácio de Belém - Residência oficial do Presidente da República
Talvez porque no ano de 2006 a área ardida foi inferior à média anual, o tema dos fogos florestais parece fora da agenda política e dos próprios orgãos de comunicação social, que têm um importante papel em termos de prevenção, mas que na sua maioria apenas divulga reportagens onde a espectacularidade das chamas ou o drama das vítimas garantem bons níveis de audiências.
Estando esta temática esquecida, provavelmente e segundo a experiência de anos anteriores, até ao primeiro grande incêndio ou à perda das primeiras vidas humanas, será de concentrar esforços no alerta de quantos têm responsabilidades políticas para a eminência da chegada do tempo quente e dos inevitáveis fogos.
Aliás, basta uma pequena análise quanto às actuais condições meteorológicas para nos apercebermos de que este será um ano previsivelmente quente, talvez aquele em que as temperaturas médias sejam mais elevadas, com um Verão particularmente prolongado, que submeterá a um maior esforço todo o dispositivo de combate aos fogos.
Sugerimos, pois, que contactem os orgãos governativos mais directamente envolvidos, bem como os grupos parlamentares e a própria Presidência da República, no sentido de mobilizarem a sociedade nesta luta, enviando-lhes mensagens de correio electrónico, cartas, faxes ou, caso seja possível, abordando-os pessoalmente e lembrando que, sendo as responsabilidades de todos, são-no de forma especial daqueles que foram eleitos para desempenhos de funções de soberania.
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