Uma reconstituição de "car jacking" com arma de fogo
Um primeiro perfil de assaltantes deixará, provavelmente temporariamente, de se dedicar ao "carjacking", regressando aos furtos simples ou dedicando-se a outro tipo de criminalidade.
O segundo grupo escalará o método de actuação, aumentando o nível de violência, eventualmente sequestrando o proprietário durante o tempo suficiente para garantir que o sistema de geo-referenciação estará desactivado, após o que libertará a vítima, em princípio sem graves danos físicos, mas profundamente traumatizado.
Finalmente, um terceiro perfil optará por procurar soluções que neutralizem o sistema de alarme, bastando para tal interferir com as comunicações via GSM, sem o que será impossível reportar a posição, com o GPS, de modo a que este não receba sinal dos satélites, ou com ambos.
Será devido a estes dois últimos grupos que consideramos que as soluções do MAI pecam por defeito, ao concentrar-se, essencialmente, nos sistemas de alarme, que são tecnologicamente neutralizáveis, e no reconhecimento automático de matrículas, facilmente substituíveis.
Em termos globais, consideramos que as soluções aceites pelo MAI não foram tão longe quanto deviam, esperando que este reveja alguma das opções, nomeadamente desistindo da identificação automática de matrículas e adoptando o sistema de "transponders" e de alertas, sem o que o conjunto de medidas poderá ter a eficácia reduzida ou mesmo anulada pela alteração de tácticas por parte de qum perpetra este tipo de crime.
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