Será, no entanto, de lembrar que a referenciação geográfica de dispositivos móveis através de um processo de triangulação é apenas eficaz nas cidades, onde existem numerosas antenas, mas que em zonas em que tal não aconteça, resulta imprecisa ou mesmo impossível, caso o telemóvel apenas esteja registado numa única antena.
A funcionalidade será extensível às 435 corporações de bombeiros existentes em Portugal, mas o seguimento das viaturas destes poderá não ser implementado com a brevidade que se espera vir a encontrar nos meios directamente dependentes do INEM.
Para aumentar a precisão, o sistema será melhorado a nível de cartografia, com ortofotomapas, que permitem uma visualização da área através de uma projecção e foto via satélite, facilitando a identificação visual ou descritiva do local da ocorrência e permitindo um maior apoio por parte de quem se encontra na central.
Para além de uma exigência comunitária, a localização automática das chamadas é um importante facto a nível de segurança das populações, contribuindo para um socorro mais rápido ao evitar erros flagrantes e contribuir para ultrapassar dificuldades de interpretação que tendem a existir quando o pânico se instala.
Este sistema também poderá dissuadir quem faz chamadas falsas para o 112, pois a possibilidade de ser localizado aumenta substancialmente, podendo mesmo levar à identificação e captura de quem coloca em perigo a vida humana através do que alguns classificam como brincadeira de mau gosto, mas que é, na verdade, um verdadeiro crime.
Espera-se que esta não seja uma nova promessa a não cumprir, pois já assistimos a diversos prazos serem ultrapassados, bem como que a nova funcionalidade seja efectivamente uma mais valia, que seja integrado numa solução global que passa, necessariamente, por uma rede de serviços de atendimento devidamente organizado e com valências nos locais adequados.
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