Carta de informação meteorológica
No Verão, o previsível aumento de temperaturas a do número de vagas de calor, que poderão ocorrer fora dos períodos mais habituais, tenderá a aumentar o risco de fogos, mas também resultará numa ameaça para todos quantos têm saúde mais frágil, incluind doentes, crianças e idosos, obrigando a rever o planeamento, legislação referente a edificação e o próprio socorro das vítimas.
Torna-se, portanto, necessário, começar a pensar nos cenários possíveis, antecipando alguns através de legislação adequada que impeça aburdos urbanísticos, construções inadequadas à utilização, vias rodoviárias incapazes de serem mantidas transitáveis quando houver condições climáticas adversas, entre outras, e preparando planos de contingência para enfrentar situações extremas, que ultrapassem as actuais capacidades de previsão.
É necessário que, para além de planos flexíveis e exequíveis, seja prestada a formação e o treino adquado, adquirido ou protoolado um conjunto de meios indispensáveis, que não será nunca, por exemplo, um único limpa-neves por distrito, e instruido as populações, nomeadamente as que vivem em zonas de maior risco, de modo a minimizar os perigos que terão que enfrentar.
Mesmo sendo difícil de prever a evolução do clima, já existe um conjunto de dados científicos que permitem construir uma base de trabalho sólida, capaz de permitir um exercício de previsão e de planeamento que será revisto com a adição de novos elementos, de modo a evitar a permanente surpresa que resulta da falta de preparação que parece ser a forma habitual de trabalhar em Portugal.
1 comentário:
Um bom artigo,
Os ambientalistas a décadas alertam para as consequências das alterações climáticas motivadas pelo consumo de combustíveis fosseis, e isso somente é o principio das consequências, o pior ainda esta para vir. O país não esta preparado, e nem sei se algum dia estará preparado para fazer face ao que se prevê.
Obrigada.
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