quarta-feira, abril 15, 2009

Autarquias podem não ter verbas para aderir ao SIRESP - 3ª parte


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Militar da GNR junto de terminais de dados

Logicamente, usando o princípio de "flat rate", autarquias de menor dimensão terão menos terminais e custos mais reduzidos, mas o orçamento será igualmente menor e o esforço financeiro para suportar estes equipamentos poderá ser mais difícil de suportar, sobretudo em época de sufoco económico e com maiores restrições ao crédito.

Serão exactamente questões financeiras que levaram a câmara de Cascais a optar por um sistema alternativo, recorrendo ao "know-how" de uma das empresas associadas à operação do SIRESP e equipamentos da Motorola, que será menos dispendioso e rentabilizável disseminando-o por outras autarquias, recuperando assim o investimento inicial.

Obviamente, este tipo de implementação terá as funcionalidades necessárias a nível local, mas só uma integração com o sistema nacional permite a troca de informações que permite a recepção e envio de alertase dados e a coordenação com as estruturas hierárquicas de nível superior, das quais dependem recursos indispensáveis em situações de maior complexidade.

Uma abordagem seria, naturalmente, a existência de uma estrutura nacional, que incluisse as comunicações inter-municipais, gestão de rede e outras valências de maior complexidade e que disponibilizasse "interfaces" normalizados e seguros que permitissem uma opção a nível local por um sistema próprio, desde que validado superiormente, ou pelos terminais do SIRESP.

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