Um falso alarme, que dava conta de uma pessoa a afogar-se no rio Mondego, mobilizou elementos dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, que enviaram seis bombeiros, incluindo uma equipa de mergulhadores, com três viaturas e um barco, que efectuaram buscas junto da Estação Nova.
Os falsos alarmes podem ter várias implicações, nomeadamente o envio de meios que seriam necessários para missões reais de socorro, pondo em risco as populações, mas também quem participa nas missões, sendo que esta situação ocorrida em Coimbra, que implica buscas sub-aquáticas, apresenta um conjunto de perigos que convém salientar.
Todas as missões de socorro, pela urgência de que se revestem, implicam riscos a nível de deslocações, mas sendo necessário actuar em zonas montanhosas, aquáticas ou onde existam outro tipo de riscos, como matérias ou substâncias perigosas, aumentam o perigo para os participantes, independentemente de a missão ter como base um pedido legítimo ou uma falsa chamada.
A sanção para quem, através de um falso alarme, efectuado conscientemente, dá origem a missões de risco deve, portanto, ser distinta e agravada relativamente a outras situações, sem nunca deixar de haver responsabilização por consequências que resultem da falta de meios de que resulte o atraso no socorro a outras vítimas.
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