Neste últimos dias, com a subida de temperatura, o número de incêndios aumentou, permitindo antever um Verão difícil em várias áreas do território nacional, sobretudo nas zonas mais desertificadas do Interior onde se efectuaram menos acções de prevenção e a vigilância é menor.
Nas zonas devastadas em 2003 e mesmo em 2004, muitas delas abandonadas desde que arderam, o crescimento desordenado de vegetação e a falta de acessibilidades serão zonas de alto risco, situação agravada pelas condições climáticas nas quais uma Primavera que se prevê quente será um factor agravante.
O facto de nestes dias haver distritos com graus de alerta elevados,vermelho e amarelo, traduz o risco existente a dois meses dos meses críticos de Verão, sendo patente que a época de risco começa mais cedo do que o tradicional.
Também o facto de as redes de faixas de gestão de combustíveis não estarem implementadas, cabendo esse papel a obstáculos aleatórios que tanto podem ser áreas queimadas, como rios, passando por estradas ou zonas cultivadas, não permite uma defesa eficaz num ano de eleições, altura em que tende a haver um aumento do número de ocorrências.
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