Combate a um incêndio florestal
Efectivamente, perante o abandono generalizado do Interior e uma manifesta insustentabilidade, quase se pode equacionar sobre os investimentos que são feitos não apenas na defesa de algo que não produz riqueza e em injecções de capital em projectos ou incentivos que não encontram complementaridade em planos mais generalizados ou globalizados.
Sem uma opção de fundo no sentido de repovoar o Interior, para o que são necessárias quer políticas, quer sinais de que este não será abandonado, o combate contra os fogos acaba por resultar inútil do ponto de vista económico, dado não estar, efectivamente, a defender nem uma riqueza a ser explorada nem uma população que aí já não reside.
Falta, desde há muito, uma política integrada, sendo de recordar que já existiram ministérios de planeamento, em tempos passados, e que hoje esta necessidade para determinar as principais opções estruturais parece esquecida em prol de um conjunto de cargos políticos cujo trabalho surge como inadequado face às exigências de um País que se perde.
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