quarta-feira, junho 17, 2009

Bombeiros equacionam suspender o transporte de doentes - 2ª parte


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Uma ambulância dos bombeiros

Agora, sem resposta governamental e sem uma perspectiva real de negociação, a LBP estabelece como prazo limiite o dia 18 de Julho, altura em que se realizará uma reunião extraordinária em Vila Nova de Poiares cuja agenda é a adopção de uma resposta à posição do Governo, a qual pode passar pela suspensão do transporte de doentes.

Esta forma de luta, que prejudica os doentes, será a última opção para quem está obrigado a prestar um serviço público, com todas as implicações legais que tal implica, mas o atraso na revisão de um protocolo com 25 anos, que nada tem a ver com a realidade actual, acaba por deixar pouca margem de manobra e pode implicar transferir verbas destinadas ao socorro para o transporte de doentes.

Obviamente, caso na estrutura de custos e na organização interna das corporações houvesse uma estanquicidade entre departamentos, com verbas e gestão independentente para as diferentes áreas e actividade e evitando transferências internas de verbas, há muito que o transporte de doentes estaria comprometido e, quase certamente, teria sido encontrada uma solução por parte das entidades governamentais, concretamente a nível do Ministério da Saúde.

Caso as corporações optassem por um modelo baseado em centros de custos independentes, onde as verbas atribuidas a cada área de actividade ficassem a ela confinadas, toda a gestão acabaria por vir a ser facilitada, não sendo necessário sequer uma suspensão administrativa, já que a insustentabilidade do transporte de doentes determinaria essa mesma interrupção de actividade.

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