Em zonas do interior do Alentejo, como nos concelhos de Mértola, Alcoutim e Castro Marim as situações são preocupantes, mesmo numa perspectiva conservadora, com áreas de alerta que abrangem a zona Sul do País, onde se nota o avançar do clima típico do Norte de África.
Apesar de alguns desmentidos das estruturas governativas ou de instituições públicas, é manifesto que a situação é mais grave do que é reconhecido, com uma óbvia degradação dos solos, falta de investimentos e, sobretudo, com a extinção de equipamentos e serviços essenciais para as povoações.
O risco de desertificação, com as consequências económicas e ambientais que são reconhecidas por todos, abrange, segundo especialistas, metade do território nacional e a falta de uma visão estratégica coerente compromete esforços isolados desenvolvidos a nível sectorial.
Para além do impacto económico, a desertificação tem consequências sociais e ambientais devastadoras, bastanto para tal imaginar a deslocação das paisagens e clima em direcão ao Norte, resultando numa zona Sul semelhante ao Norte de Marrocos, um Centro parecido com o Alentejo, com as devidas diferenças resultantes da topografia e orografia, e um Norte francamente mais seco.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário