Havendo poucos estudos, relativamente às consequências, dois aspectos serão de salientar e analisar, concretamente a elevada taxa de suicídios, que tem afectado especialmente os militares da Guarda Nacional Republicana, mas que também é elevado junto dos agentes da PSP e o estudo que revela que a esperança de vida destes últimos é significativamente inferior à da média da população portuguesa.
A conclusão do estudo realizado pelos serviços sociais da PSP, a pedido da própria Direcção Nacional, onde se aponta para uma esperança média de vida de apenas 67.5 anos contra os 78.7 que são a média da população portuguesa é alarmante e indicativo de que existe a necessidade de uma acção rápida por parte da instituição e da tutela.
Relativamente a este estudo, baseadao num amostra de 3.000 agentes, por desconhecermos a sua metodologia, obviamente mantendo em aberto a questão da proporcionalidade ente homens e mulheres, que é muito diferente na PSP e no todo nacional e afecta os valores relativos à esperança média de vida, mas, mesmo que esta diferença se reduzisse, a descrepância continua a ser preocupante.
No entanto, não é apenas a esperança de vida que deve ser avaliada, mas também a forma como esta é vivida em termos de qualidade e da perspectiva de analisar algo intangível, como a realização profissional ou pessoal.
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