quarta-feira, julho 22, 2009

Longevidade em profissões de risco - 3ª parte


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Agentes da PSP num treino

Existem formas de avaliar diversos factores de risco e de insatisfação, como o número de rupturas em relacionamentos próximos, o afastamento em termos de relacionamentos familiares ou alterações comportamentais que tenham impacto no serviço, sem com isso entrar na esfera da privacidade ou assumir formas de controle abusivas.

O facto de haver falta de estudos, informações ou estatísticas que permitam avaliar o real desgaste resultante do exercício de profissões e risco não permite confirmar de forma científica, com base em dados concretos, aquilo que é para todos intuitivo.

Obviamente, independentemente dos meios e dos cuidados, existirão sempre profissões de desgaste rápido, mas estes profissionais para além de serem protegidos no limite do possível e do razoável, devem ter o acompanhamento adequado e formas de compensação a vários níveis.

No caso concreto dos agentes da PSP, quando se aponta para uma esperança de vida abaixo dos 70 anos e o Governo propõe como idade de reforma os 60 anos e 40 anos de serviço, tal traduz-se na lamentável perspectiva de trabalhar até perto do fim da vida, sobretudo para quem tenha iniciado a carreira com perto de 25 anos.

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