segunda-feira, setembro 21, 2009

Incêndios continuam na 2ª metade de Setembro - 3ª parte


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Bombeiros combatem um florestal em Portugal

Em anos anteriores, em finais de Setembro era normal os fogos serem raros e surgia a oportunidade de ser dar início a acções de silvicultura, reflorestação e demais acções de prevenção, algo que nos dias de hoje terá, forçosamente, de coexistir com o combate aos incêndios, os quais se prolongam cada vez durante um maior período, não obstante a diminuição de picos, como anteriormente surgiam com frequência.

Hoje em dia é uma evidência que os picos diminuiram em prol de uma maior homogeneidade, com as ocorrências a estarem menos concentradas nos meses de Verão, que obviamente mantêm a primazia, mas começam a fazer-se sentir, muitas vezes com alguma violência, em meses mais frios.

A resposta seria, naturalmente, a de investir numa maior permanência de recursos e em prevenção, única forma de manter durante todo o ano um dispositivo adequado, capaz de uma resposta eficaz e que não resulte em custos absurdos.

A opção actual, que se baseia ainda na anterior concentração de ocorrência nm período muito curto, do que decorria a inevitabilidade de uma enorme flutuação de efectivos, resultando em mobilizações ou contratações sazonais, desde há anos que não traduz a realidade nem uma distribuição mais homogénea de ocorrências e de necessidades que se devem traduzir numa maior preponderância de meios permanentes.

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