Enquanto se planeia um novo aeroporto, alegando que o actual está a atingir o limite, opta-se por investir numa estrutura ferroviária que irá competir com a aviação comercial, mas ao mesmo tempo constroem-se novas estradas, ao mesmo tempo em que se pretende reduzir o tráfego viário em prol dos combóios.
Poucos efectuam as contas que permitam apurar se o investimento numa forma de transporte irá reduzir substancialmente outra, tratando todas de forma independente e como se o fluxo de utentes aumentasse em todas, indepentendemente da competição entre elas.
No entanto, mais grave, é o fim a que estas novas infraestruturas de destinam e que, na verdade, permanece por revelar, continuando a ser impossível determinar quais os sectores de actividade, excluindo o dos transportes, irão efectivamente beneficiar destes investimentos, como se da existência de um novo recurso surgisse automaticamente um conjunto de estruturas que dele tirem o devido partido, rentabilizando-o.
Nenhuma força política foi capaz de apresentar algo mais do que planos sectoriais, com fraca ou nenhuma ligação entre ambos, como se estes não interagissem e não se interligassem, ignorando as consequências que uma alteração sectorial tem no todo nacional.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário