A própria comunicação social, mais preocupada com o imediatismo de disputas sectoriais, não tem colocado as questões que a todos deviam interessar, concretamente quais os vectores fundamentais de desenvolvimento, quais as prioridades e como os investimentos se inteligam com estes objectivos.
Ao invés, parece que os grandes investimentos são não um meio, mas um fim em sí próprio, que ou serão rentabilizados na sua própria exploração ou dificilmente justificáveis, sem analizar o seu impacto numa estratégia global, na qual os investimentos anunciados e os diversos sectores de actividade interagem.
Temos, finalmente, todo um conjunto de casos periféricos, de relevância duvidosa, que mais não fazem do que desviar a atenção do que é realmente importante, enquanto ocultam a manifesta falta de visão estratégica que a maioria das forças políticas há muito evidencia.
Mais do que nunca, este é um momento de reflexão, onde é imperioso equacionar todo um conjunto de alternativas que, pela suas consequências, terão um impacto significativo nos próximos anos e condicionarão outras decisões futuras, dado que comprometem parte dos recursos económicos do País, limitando outras opções.
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