Quando entramos nos últimos dez dias de Setembro, o nível de risco máximo continua numa larga extensão do território nacional, sobretudo no Interior Norte, mas também nalgumas zonas do Centro e Sul do País.
As temperaturas elevadas para esta época do ano, a humidade relativa, que continua baixa e os ventos fortes que se fazem sentir levaram o Instituto de Meteorologia (IM) a colocar no nível de rsico muito elevado de incêndio vários concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Setúbal e Faro.
Este nível surge após um fim de semana em que Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou, só no sábado, 53 incêndios que mobilizaram 666 bombeiros, apoiados por 157 veículos, o que demonstra que a chamada época dos fogos tende a ser cada vez mais alargada.
A proximidade das eleições legislativas, pela sua importância, têm absorvido a atenção das audiências dos noticiários, mas a temática dos fogos florestais e os problemas ambientais resultantes, ignorados pela maioria das forças políticas, não pode ser descurado e, menos ainda, ignorado pela comunicação social.
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