No ano hidrológico que terminou no passado dia 30 de Setembro entrou um Portugal menos 200 hectómetros cúbicos (hm3) do que o caudal minimo acordado para o rio Tejo através do Protocolo Adicional à Convenção de Albufeira.
Segundo esta convenção que regula o aproveitamento sustentável dos rios ibéricos transfronteiriços, o caudal mínimo para o rio Tejo, medido na barragem de Cedilho, é de 2.700 hm3, mas as medições do Instituto da Água (INAG) apenas registou 2.500.
Após notificação, a Espanha, que já reconheceu a falta, devida a condições de seca, comprometeu-se a repor a diferença, algo que já aconteceu no passado e está previsto quando as condições de pluviosidade não permitam manter o caudal acordado.
Este ano, apenas o Tejo foi afectado, não se tendo verificado transvases entre rios que afectassem os rios Minho, Douro e Guadiana e diminuissem o caudal para lá dos valores acordados, tal como sucedeu anteriormente noutros anos de seca.
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