No entanto, esta situação agora conhecida e o previsível aumento de anos de seca e a diminuição da pluviosidade anual venham a ter um impacto significativo no caudal dos rios, do que, naturalmente, resultará uma maior retenção de água do outro lado da fronteira nos meses de maior secura.
Se até agora tem havido compensações e negociações, é necessário equacionar aquilo que o futuro trará e a possibilidade de se verificar uma evolução que impossibilite o cumprimento do acordado, facto agravado pelo facto de a nascente dos principais rios que atravessam o território nacional nascerem em território espanhol.
Embora uma situação deste tipo passe, entre países comunitários, por uma revisão dos acordos, esta incluirá, certamente, uma diminuição do caudal ou a possibilidade de este ser reduzido em alturas mais críticas, nomeadamente no Verão, quando a água é um bem mais escasso e necessário.
Esta evolução, que mais do que previsível, é expectável, tem forçosamente que ser equacionada a longo prazo, dadas as implicações a nível da sustentabilidade de largas extensões do território, nomeadamente no Interior e onde a agricultura tenha uma maior importância na economia local.
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