Um relatório divulgado pelo Instituto de Investigação sobre os Impactos do Clima calcula que entre 1990 e 2008 as emissões de dióxido de carbono (CO2) aumentaram 40%, tornando quase impossível cumprir os objectivos de a temperatura aumentar apenas dois graus.
O mesmo relatório, que conta com a colaboração de 24 cientístas de renome internacional, prevê que a temperatura global possa aumentar entre dois até sete graus até 2100, com consequências devastadoras para o equilíbrio do planeta.
O relatório vem aumentar a pressão sobre os 192 países que discutem medidas a adoptar para combater o aquecimento global, pondendo ser considerado como mais um alerta a juntar a tantos outros que visam pressionar no sentido de acções concretas consensuais que tenham impacto real na redução de emissões de CO2.
A lista de alertas, alguns alarmistas, mas quase sempre baseados em factos concretos, tem vindo a aumentar nos últimos anos e os dados meteorológicos recolhidos confirmam as alterações climáticas, algo que surge como cada vez mais evidente mesmo para um não especialista.
Sendo Portugal um país do Sul da Europa, é manifesto que o impacto destas alterações serão muito mais sentidas na economia portuguesa do que nos mais competitivos países do Norte, onde o clima frio terá um efeito de amortecimento.
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