quarta-feira, janeiro 13, 2010

Alerta de mau tempo prolongado - 3ª parte


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Dificuldades de trâsnsito após um nevão

Quando ouvimos o secretário de Estado da Protecção Civil protestar, com razão, contra o comportamento inconsciente de numerosos condutores que insistem em transitar em vias nas quais a sua viatura pode, com toda a probabilidade, ficar imobilizada, estamos diante de uma visão parcelar, que escamoteia o facto de se verificar uma manifesta falta de meios de limpeza da neve.

Exemplo comparativo é o dado pelos "motards" proveniente de Espanha, onde as vias estavam bastante mais desobstruídas e cobertas de sal, e que imediatamente sentiram a diferença aquando da entrada em Portugal, verificando-se imediatamente algumas quedas.

Apesar das alterações climáticas, é manifesto que a vaga de frio não atinge temperaturas anormalmente baixas, fora de qualquer previsão, nem pode ser considerada como uma excepção, mas tão somente como uma evolução natural que se projecta para o futuro e que implica alguma preparação e disponibilização de meios.

A vulnerabilidade do nosso País face a uma vaga de frio, que lembra as fragilidades sentidas no passado no combate aos fogos, revela a habitual falta de planeamento e incapacidade de antecipar situações previsíveis à face das alterações climáticas, cuja evolução se faz sentir de forma evidente, é reconhecida, mas não provoca qualquer reacção que efectivamente proteja as populações mais expostas.

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