Na sequência do anúncio que a construção de diversas estradas na zona da Serra da Estrela será suspensa, perto de 30 autarcas daquela região vão pedir uma audiência ao ministro das Obras Públicas para pedir explicações.
Entre as vias agora suspensas e previstas no Orçamento de Estado encontram-se a concessão da Serra da Estrela, com construção do IC 6, entre Tábua e Covilhã, o IC 7, entre Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres, na A 25 e o IC 37, entre, totalizando perto de centena e meia de quilómetros.
Em contrapartida, projectos como o combóio de alta velocidade ou o novo aeroporto de Lisboa e a nova travessia sobre o Tejo irão prosseguir, independentemente do actual nível de endividamento do país e das consequências para as gerações futuras.
Não é nosso propósito questionar a validade dos investimentos, nem os retornos ou encargos que deles irão resultar, mas interrogamo-nos quanto aos critérios que determinaram quais os que foram suspensos e aqueles que irão ter continuidade e os locais onde serão implementados, bem como os impactos nas zonas mais directamente afectadas.
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