quarta-feira, julho 28, 2010

Vaga de fogos em Portugal Continental - 1ª parte

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Bombeiros a caminho de um incêndio florestal

Depois de uma segunda-feira com mais de 400 ocorrências, o dia de ontém foi igualmente complicado, com mais de um milhar de efectivos em acção logo pelo início da manhã a combater dezasseis incêndios em sete distritos.

Seria exaustivo mencionar as largas dezenas de ocorrências listadas na página devidadmente actualizada da Autoridade Nacional de Protecção Civil, e este texto estaria desactualizado pouco após a sua publicação, pelo que será de nos centrarmos nalguns aspectos concretos.

Pronunciamo-nos recentemente sobre as questões da falta de acessibilidade e de limpeza das matas, como duas das principais dificuldades com que se defrontam os bombeiros no combate às chamas, mas existem outras que merecem uma atenção especial.

Entre estas, é de salientar o ordenamento do território, ou a completa falta deste, que deriva de problemas estruturais, entre os quais a propriedade dos terrenos e o seu cada vez maior abandono, fruto de uma estratégia de desenvolvimento errada, onde as medidas contribuem para a desertificação do Interior, resultando na sua insustentabiliade e incapacidade de auto-defesa.

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