sexta-feira, agosto 27, 2010

A25, automatismos em vez de pessoas - 2ª parte

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Um acidente de viação em Portugal

Encontrar explicações para um acidente específico ou para o aumento da sinistralidade nunca é fácil e implica uma análise cuidada de inúmeros factores, sendo alguns deles intuitivos, outros que podem ser apurados através de uma relação causa-efeito, de forma essencialmente empírica e com base nas estatísticas disponíveis.

Certamente, existem factores cuja análise é mais simples ou imediata, ou para os quais a sensibilidade é maior, nomeadamente aqueles que dizem respeito ao comportamento humano ou às condições climáticas, enquanto causas estruturais ou a concepção das vias tende a escapar desapercebida.

É óbvio que muita, se não maior parte da responsabilidade, recai sobre os condutores, os quais devem ajustar a velocidade às condições existentes, mas, sabendo-se que existem diferentes comportamentos e que mesmo entre os que reduzem a velocidade, este pode variar substancialmente conforme a percepção de cada um, o risco mantém-se elevado.

Para além de um especial cuidado no planeamento das vias, evitando tanto quanto possível áreas propensas a variações rápidas em termos meteorológicos, a existência de locais onde todos aqueles que optam por não transitar quando as condições sejam menos favoráveis, deve ser incluida ou adicionada nos locais mais críticos.

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