É manifesto que, mais do que as acessibilidades, é a paisagem e um conjunto de infraestruturas locais no âmbito da hotelaria e serviços, que devem incluir um atendimento permanente na área da saúde, que potenciam turisticamente uma região, sendo em muitos casos o caminho a seguir de forma a conter o estado de ruina de muitos concelhos no Interior.
Tal implica, no entanto, uma visão estratégica e global do País, algo que tem faltado aos nossos governos ao longo destes anos mais recentes, nitidamente mais preocupados com uma vitória nas próximas eleições do que com uma perspectiva de longo prazo que pode ser eleitoralmente penalizadora.
Só assim se compreende o imediatismo das medidas políticas a que estamos habituados, misto de controle de danos e de navegação à vista, onde o adiar de um problema equivale, aos olhos de muitos, à sua resolução, sobretudo quando este fica oculto até depois do próximo acto eleitoral.
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