As consequências de uma enxurrada, para além de comprometer terrenos e explorações agrícolas, porem em perigo habitações e edifícios, atingirem viaturas e equipamentos, podem ainda causar vítimas directas, aquelas que são atingidas por este fenómeno, ou indirectas, nomeadamente aquelas que se vejam privados de um socorro atempado.
Após a lamentável opção pelo encerramento de numerosos serviços de atendimento permanente na área da saúde, a segurança das populações directamente atingidas passa pela eficácia dos meios de socorro e estes, naturalmente, das vias de circulação, as quais necessitam de permitir uma circulação rápida e segura.
Obviamente, e com base na experiência actual, provar, salvo em casos extremos, que de um socorro tardio resultou uma dada consequência, revela-se virtualmente impossível, de acordo com o enquadramento legal em vigor, mas a dúvida e o sentimento crescente de insegurança manter-se-ão para além de qualquer decisão judicial.
Ao contrário do que se quer fazer crer, em termos práticos as acessibilidades a muitas áreas remotas do País têm vindo a tornar-se mais difíceis, dado que após abandonar os itinerários principais, muitas das vias secundárias que é necessário percorrer até ao destino final estão cada vez mais vulneráveis e a possibilidade de intransitabilidade aumenta.
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