Sobretudo nas vias secundárias, muitas delas estreitas e serpenteando entre zonas irregulares e recentemente ardidas, onde o risco de enxurradas e subsquente obstrução e impossibilidade de circulação e que constituem a única forma de acesso a povoações mais isoladas, torna-se necessário um especial cuidado, implementando soluções que previnam o isolamento das populações.
É típico, ao invês de prevenir, protegendo as encostas mais vulneráveis, esperar que algo aconteça, agindo de forma reactiva através da reabertura das vias, independentemente das consequências que daí possam resultar.
De igual forma, as perdas económicas, ou ausência de ganhos, resultantes da intransitabilidade das vias, mesmo que possíveis de calcular, serão quase impossíveis de imputar a um responsável e dele obter a justa compensação, mesmo em casos onde a causa primária, um incêndio florestal, tenha sido imputado a alguém em concreto.
Mas para além de uma questão de ordem prática, a sensação de insegurança tem igualmente um reflexo a nível económico, sendo um factor decisivo na implementação ou continuidade de um negócio ou mesmo na fixação ou abandono de uma dada zona onde as acessibilidades sejam incertas, existindo o risco de isolamento.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário