domingo, fevereiro 27, 2011

ANMP avisa que Bombeiros podem entrar em falência - 3ª parte

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Sapadores no combate a um incêndio

Aceitando que a diminuição de despesas é condição para o equilíbrio das contas públicas, esta tem que ser criteriosa, sobretudo nos níveis intermédios, muitas vezes associados à gordura do Estado, mas sempre com especial atenção em áreas sensíveis e em investimentos que, não sendo realizados, resultam num pesado preço a pagar no futuro.

Desta confusão entre gastos e investimentos, que sendo despesas têm no futuro um retorno superior ao dispendido, tem resultado todo este conjunto de cortes sem critério e sem controle, sem outra fundamentação que não a de reduzir despesas na percentagem imposta, a qual parece actualmente justificativo para qualquer erro de gestão, por muito evidente que seja.

Justificar erros com a falta de verbas é, a todos os títulos, inaceitável quando a distribuição das mesmas coube aos mesmo que, dentro das suas competências, decidiram onde incidiriam as maiores reduções, mas parece ser comummente aceite, mesmo quando consubstancia falta de trabalho e de rigor a nível do planeamento e na previsão das consequências.

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