Sapadores no combate a um incêndio
Desta confusão entre gastos e investimentos, que sendo despesas têm no futuro um retorno superior ao dispendido, tem resultado todo este conjunto de cortes sem critério e sem controle, sem outra fundamentação que não a de reduzir despesas na percentagem imposta, a qual parece actualmente justificativo para qualquer erro de gestão, por muito evidente que seja.
Justificar erros com a falta de verbas é, a todos os títulos, inaceitável quando a distribuição das mesmas coube aos mesmo que, dentro das suas competências, decidiram onde incidiriam as maiores reduções, mas parece ser comummente aceite, mesmo quando consubstancia falta de trabalho e de rigor a nível do planeamento e na previsão das consequências.
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