segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Preços dos combustíveis promovem crise e instabilidade social - 1ª parte

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Um posto de abastecimento em Portugal

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, considera que o presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) deve ser demitido como consequência da inactividade da entidade a que preside e pela falta de intervenção no mercado dos combustíveis em Portugal.

A AdC, apesar de citada pelo Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, decidiu que não vai aceder ao pedido do ACP no sentido de investigar o mercado nacional de combustíveis e a suspeita de existir uma concertação de preços entre as várias companhias.

Para a AdC, os factos que lhe foram reportados pelo ACP, e que incluem dados comparativos de preços, incluindo os de um posto de combustível da Galp, denominado por Galp Base, onde a mesma empresa vende a preços muito inferiores, não constituem indícios de violação das regras de concorrência.

Perante os dados apresentados, e por outros que todos conhecemos e patentes nas variações, ou na falta delas, e pelas descrepâncias com os postos que vendem combustíveis de linha branca, normalmente sedeados em grandes superfícies, o ACP considera haver lugar a uma intervenção e que a AdC terá que justificar a sua posição em tribunal.

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