Já abordamos a questão do aumento do preço de combustíveis relacionda com os efeitos em particulares, entidades e empresas, mas sobretudo devido às consequências em termos de agitação social e o impacto que uma paragem a nível de distribuição terá num País onde reina o descontentamento.
Em 2008, num clima bem mais favorável, assistimos a uma paragem das empresas transportadoras, na qual houve, infelizmente, uma vítima mortal, e às cedências do Governo perante essa manifestação de força que, na altura, não teve adesão popular.
Actualmente, na presente conjuntura, uma paragem na distribuição terá consequências imprevisíveis e uma adesão, sobretudo por arrastamento, que terá consequências nos mais diversos sectores, com um efeito de contágio que se pode prolongar em cadeia mesmo após extinta a causa inicial.
É de prever que haja uma cedência, mesmo que parcial, perante a pressão de empresas transportadoras e camionistas, mas é manifesto que o Governo não dispõe de recursos, nem de capacidade, para ceder perante as reivindicações de sectores menos estratégicos, incapazes de, só por sí, paralizar o País.
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