No entanto, uma atitude descriminatória, cedendo quem tem a força para impor as suas reivindicações, sem o fazer perante quem, pelo menos aparentemente, não terá a mesma força, tem sempre efeitos colaterais imprevisíveis, como actos de protesto ou resistência passiva que desgastam rapidamente qualquer poder instituido.
A poucos dias da manifestação agendada para dia 12, começam a confluir demasiados factores de convulsão, sendo óbvio que o agravar do custo de vida, não apenas a nível de combustíveis e energia, mas de inúmeros bens essenciais, o impacto da anunciada subida de taxas de juro ainda não é previsto por quantos serão atingidos.
Será em Abril, portanto dentro de um mês, que se sentirão os verdadeiros impactos, sobretudo por parte de quem paga prestações de empréstimos, e que verá o valor subir, em média, algumas dezenas de Euros, o suficiente para se fazer sentir neste momento de aperto.
Também nessa altura se espera que a necessidade ou não da intervenção externa esteja clarificada, com uma alternativa que será entre as condições ditadas pelo Fundo de Estabilização ou por novas medidas de rigor, que se podem consubstanciar num 4º Plano de Estabilidade e Crescimento, onde o conteúdo se resume a novos cortes, os quais não são compensados por medidas que fomentem o crescimento.
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