segunda-feira, março 28, 2011

Uma demissão inevitável - 4ª parte

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A sede do Fundo Monetário Internacional

Uma perspectiva de longo prazo implica, naturalmente, um estudo sério, realizado por quem tenha a necessária competência técnica e científica, e passa por um conjunto de passos que terão como base uma visão do que será o Mundo, a Europa e o País ao longo de décadas, projectando no futuro conhecimentos e tecnologias, passando por evoluções políticas e económicas, e incluindo vertentes tão diversas como factores naturais e ambientais como a própria evolução civilizacional.

Naturalmente serão vários os cenários possíveis, pelo que se torna necessário encontrar áreas de convergência que, com maior probabilidade, representarão o que o futuro nos trará, constituindo assim a base para um modelo que, sendo probabilístico, será muito mais do que uma simples conjectura, fruto de uma qualquer arte divinatória.

Será com base neste modelo, partindo de uma visão mais genérica para a especificidade do caso português, sem dúvida com uma maior precisão nos tempos mais próximos e uma maior latitude para as próximas décadas, que se torna possível enquadrar o País num todo com o qual este interage, selecionando as áreas onde, previsivelmente, se abrirão maiores oportunidades.

Torna-se, portanto, indispensável ir além do que se tem feito, sobretudo em termos de planeamento a médio e longo prazo, com base num compromisso que envolva não apenas os orgãos de soberania, mas toda a Nação, a qual tem, forçosamente, de ser auscultada, com a possibilidade de participar activamente e de referendar a decisão final.

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