terça-feira, abril 05, 2011

ANPC pretende poupar 20% em meios aéreos - 3ª parte

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Um helicóptero Ka-32 numa missão de resgate

A opção de redistribuir os meios terrestres existentes, já anunciada, surge como a única possível, mas não permite manter a mesma rapidez e eficácia na primeira intervenção, nem resolve o problema das acessibilidades, e menos ainda revela onde e como estarão disponíveis os reforços necessários para substituir os meios em falta.

Pelo contrário, suspeita-se que a redução de meios não ocorrerá apenas no ar, mas em todo o dispositivo, fruto da falta de motivação, dos crescentes fluxos migratórios e da degradação do material, que diminui a capacidade operacional e pode, no limite, implicar uma redução dos efectivos a enviar em cada missão, resultando em dificuldades e riscos acrescidos.

Esta situação terá maior impacto durante o dia, período em que operam os meios aéreos, e durante o qual, mesmo com condições meteorológicas adversas, se conseguiam muitas vezes melhores resultados do que durante a noite, quando as condições ambientais eram mais favoráveis, mas onde faltava um apoio considerado indispensável.

Longe, portanto, vão os tempos em que se ansiava pela diminuição de temperatura noturna, altura em que se invertia a situação num combate difícil e desigual, substituido pela ânsia pela luz do dia, essencial para obter apoio vindo do ar.

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