O Sindicato Nacional dos Profissionais de Emergência Médica (Sinapem) alertou para a falta de técnicos operadores de telecomunicações no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Norte, os quais se estarão a recusar a efectuar horas extraordinários por se sentirem discriminados relaticamente aos colegas de outros centros.
Esta recusa, que se verificará desde o início do mês, traduz-se na redução do número de operadores por turno e, segundo o Sinapem, pode comprometer a eficácia da emergência médica no Norte, aumentando o tempo de espera dos utentes e havendo um número crescente de chamadas não atendidas.
Ainda segundo o sindicato, a redução de pessoal do turno da noite em dois operadores, para além de aumentar o tempo de espera para além dos 13 segundos recomendados pelo Tribunal de Contas, aumenta o número de chamadas atendidas por cada operador e tem vindo a agravar as condições de trabalho no CODU.
Esta situação é desmentida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para quem não só o socorro não está comprometido, mas também não se verifica nenhum tipo de recusa de trabalho extra, estando a ser realizada uma gestão eficaz de recursos a vários níveis.
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