Segundo o INEM, o acréscimo de trabalho de cada operador é apenas de mais 0.4 chamadas por hora, e que todas as alterações apenas visam melhorar o socorro, mesmo que estas resultem num conflito com os sindicatos, podendo-se concluir da resposta que há uma real redução de efectivos no atendimento das chamadas.
Existe, pois, uma manifesta contadição entre a posição do INEM, que refere melhorias no serviço ao longo dos últimos meses, e a do Sinapem, para quem a situação é catastrófica e as condições de trabalho no CODU são insutentáveis, fruto das alterações de escalas recentemente introduzidas e consequente redução do número de operadores.
Tratando-se de uma acusação extremamente grave, naturalmente que a mesma necessita de ser rapidamente investigada, dado estar em causa a segurança das populações, responsabilizando seja a administração do INEM, caso se prove verdadeira, seja quem fez a denuncia, se for verificado que esta não tem fundamento.
Em todo o caso, este é um problema que, mesmo antes de transitar para o público, que tem direito a ser informado, deve ser prontamente abordado nos orgãos próprios, podendo, caso se considere que existem vidas humanas em perigo e uma falha no cumprimento de deveres por parte do decisor, transitar para o âmbito judicial, que passa a ter a incumbência de investigar a situação.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário