É de admitir que esta nova etapa da vida nacional não possa ser conduzida pelos mesmos dirigentes que levaram o País a esta situação, pelo que será de considerar uma abertura constitucional que permita não apenas a responsabilização efectiva dos governantes, mas também que cidadãos independentes ou organizados de outra forma que não em partidos possam assumir novas responsabilidades.
Se a actual legislação não serve os interesses nacionais, mantê-la é inútil e obedecer-lhe, mais do que ilegítimo, é iníquo, dado que um instrumento regulador, essencial à vida em sociedade, não pode constituir um obstáculo ao progresso de um país.
Mantendo o actual sistema político facilmente resulta ou no completo afastamento das populações, do que resulta a falta de adesão a medidas restritivas, ou no surgimento de políticos demagogos, capazes de mobilizar os eleitores através de falsidades e arrastar o país para uma situação de potencial colapso.
Esta crise pode constituir a oportunidade para terminar um ciclo, que há muito devia ter sido encerrado, eliminando defenitivamente um conjunto de hábitos e tradições, muitos deles autênticos crimes, dando lugar a uma nova geração, onde a competência técnica e científica e o espírito de serviço substitua a manifesta falta de preparação e o aproveitamento dos cargos públicos que tem comprometido o desenvolvimento nacional.
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