terça-feira, julho 12, 2011

Helicópteros de combate aos fogos entram em serviço com atraso - 2ª parte

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Helicóptero no combate aos fogos

Mesmo após o atraso no concurso, a Protecção Civil considera que a responsabilidade é da empresa à qual foi efectuada a adjudicação, algo que, mesmo que formalment aceitável, é pelo menos dubio perante a experiência adquirida em anos anteriores e os prazos necessários para concretizar este tipo de contrato.

Qualquer que seja a razão que levou ao atraso, e que merece ser apurada, era inevitável que resultasse no atraso da entrada ao serviço destes meios aéreos, pelo que o dispositivo previsto nunca estaria completo no prazo anunciado, algo que devia ter sido tido em conta no planeamento efectuado e nos anúncios feitos.

Do evoluir do processo, seria de esperar que surgisse uma situação de atraso, a qual deve ser devidamente equacionada, preparando-se alternativas, mas o facto é que, perante a situação global que o País atravessa, a problemática dos fogos florestais foi francamente secundarizada, passando quase desapercebida devido a uma quase completa omissão nos noticiários.

É manifesto que esta situação, bem como muitas outras relacionadas com o combate aos incêndios florestais e com o socorro em geral tem sido esquecido pelos principais orgãos de comunicação social nacionais, que balançam entre a crise que atravessamos, incluindo a actualidade política, e assuntos mundanos, que atraem audiências, mas têm um peso insignificante a nível da vida nacional.

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