sexta-feira, julho 15, 2011

Número de ocorrências e risco de incêndio aumentou em Junho - 2ª parte

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Bombeiros combatem um fogo florestal em Portugal

Não obstante os critérios de risco por parte do IM serem os mesmos, o facto é que o perigo resultante destes varia em função de todo um extenso conjunto de permissas, entre as quais factores resultantes da acção humana, e nesta incluimos o ordenamento do território, bem como a actual configuração deste são determinantes.

Torna-se óbvio que o País estará menos vulnerável aos fogos, seja devido à configuração da actual área florestal, da diminuição da mancha verde ao longo dos anos, bem como de uma maior eficácia no combate, resultando numa menor vulnerabilidade, pelo que condições climáticas alarmantes há uma década, têm hoje um menor impacto.

Seria pois de rever e aferir os níveis de risco de incêndio não apenas em função do clima, passando a incluir um conjunto acrescido de variáveis, de forma a que os alertas se aproximem o mais possível da realidade, podendo assim, com base numa informação mais completa, determinar-se qual o tipo se situações que podem, com maior probabilidade, ocorrer, bem como os meios necessários para a elas acorrer.

Desta forma, haveria uma maior racionalidade, um menor esforço quando o risco real fosse inferior ao determinado actualmente pelos critérios do IM, evitando-se sobrecarregar o dispositivo quando tal pode ser evitado, poupando-o, sobretudo em termos de disponibilidade, para os dias e locais onde este, segundo as previsões, pode revelar-se mais necessário.

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